6 de janeiro de 2016

A Menina que Roubava Livros

"A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente - a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto."

             Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler!


Ganhei esse livro em uma promoção da Coruja Livraria em Outubro. Já tinha ouvido falar muito bem e muito mal delem mas como eu não me deixo levar pelos comentários, eis as minhas próprias conclusões.
A Menina que Roubava Livros conta a história de Liesel Meminger, que é adotada pela família Hubermann aos 10 anos de idade, quando a mãe é perseguida pelo nazismo. A história de Liesel é contada por ninguém mais, ninguém menos que a Morte. Sim, você leu direito, a Morte.


Nossa narradora conhece a menina no dia em que ela é adotada. No trajeto à Molching, o irmão mais novo de Liesel acaba falecendo, e quando a Morte vai buscá-lo, acaba afeiçoando-se a menina. Então ela começa a acompanhar sua vida.

No início, achei o livro bem paradinho e por vezes até chato. Mas do decorrer da história, acabei, assim como a Morte, me apaixonando pela Liesel <3 
Liesel passa por algumas dificuldades quando chega a Molching, ela é tímida, não conhece ninguém, não sabe ler, tem pesadelos com o irmão, não tem amigos.

No decorrer dos anos podemos perceber o amadurecimento da Liesel, e isso é uma coisa que eu acho muito bacana. O livro começa com a Liesel com 10 anos e termina com 14. Nota-se claramente a diferença entre as duas Liesel, entretanto a menina não perde a delicadeza e a doçura de criança.

Liesel faz amizade com Rudy Steiner, o garoto da casa ao lado. Rudy é um amor de menino que está sempre com Liesel, em todos os momentos. Ele se apaixona por ela, mas aparentemente não é correspondido.


Quando a Segunda Guerra Mundial explode na Alemanha, o pai adotivo de Liesel cumpre uma promessa: esconde um judeu em seu porão. Liesel, claro, acolhe o rapaz como se fosse da família, afinal os dois tem muito em comum, os dois perderam a família biológica.

O livro é muito emocionante, vale a pena ler.

Se você já leu, me conta o que achou nos comentários.

Beijos e até a próxima :*